Espaços urbanos

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Ponte do Fandango - foto Robispierre Giuliani

domingo, 15 de setembro de 2013

Série Lojas do Passado: Café Raio X

              O Café Raio X foi aberto em seis de maio de 1905, na Rua Sete de Setembro n.º 104. Os sócios proprietários do estabelecimento eram Guilherme Chapmann, Luiz Leão e Jacintho Dias. Em julho daquele ano, o jornal O Commercio noticiava que o café funcionava anexo ao salão de bilhares da firma Leão & Dias, estando dividido em duas seções. Na primeira, funcionavam os bilhares importados do Rio de Janeiro e mais jogos de recreio, com mesinhas para bebidas. Os responsáveis por esta seção eram Luiz Leão e Jacintho Dias. A segunda seção, dirigida por Guilherme Chapmann, ocupava outro espaçoso salão onde eram servidos café, bifes, sanduíches, frios e iguarias rápidas.

Propaganda no O Commercio, 1905 - acervo Arquivo Histórico

                No ano seguinte, o estabelecimento, então administrado por Luiz Leão, entrou em outra fase, contando com o serviço culinário de um hábil quituteiro português, Antônio Ramos dos Santos. Aos domingos, serviam mocotó.
                Em outubro de 1906, nova guinada no estilo do Café Raio X, então um café-concerto, onde se apresentava um quarteto de instrumentos de cordas vindo de Porto Alegre. No cardápio instrumental, peças musicais e trechos de óperas que agradavam sobremaneira ao público.
             Em 1907, tendo que retirar-se da cidade, Luiz Leão pôs à venda o Café Raio X. Em 1910, o proprietário era Victorio Livi e em 1912 os donos eram Radagzio Fernandes Lima e Fredolino Lucas. Passou o café, nessa última administração, por muitas reformas, reabrindo em fevereiro de 1913 sob a razão social de Lima & Cia., então com o formato de café e restaurante, atendendo pensionistas, enviando viandas a domicílio e preparando banquetes.

Nota: Procura-se fotografias do Café Raio X!

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