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Café Raio X foi aberto em seis de maio de 1905, na Rua Sete de Setembro n.º 104. Os
sócios proprietários do estabelecimento eram Guilherme Chapmann, Luiz Leão e
Jacintho Dias. Em julho daquele ano, o jornal O Commercio noticiava que o café funcionava anexo ao salão de
bilhares da firma Leão & Dias, estando dividido em duas seções. Na
primeira, funcionavam os bilhares importados do Rio de Janeiro e mais jogos de
recreio, com mesinhas para bebidas. Os responsáveis por esta seção eram Luiz
Leão e Jacintho Dias. A segunda seção, dirigida por Guilherme Chapmann, ocupava
outro espaçoso salão onde eram servidos café, bifes, sanduíches, frios e
iguarias rápidas.
Propaganda no O Commercio, 1905 - acervo Arquivo Histórico |
No ano seguinte, o estabelecimento,
então administrado por Luiz Leão, entrou em outra fase, contando com o serviço
culinário de um hábil quituteiro português, Antônio Ramos dos Santos. Aos
domingos, serviam mocotó.
Em outubro de 1906, nova guinada
no estilo do Café Raio X, então um café-concerto, onde se apresentava um
quarteto de instrumentos de cordas vindo de Porto Alegre. No cardápio instrumental,
peças musicais e trechos de óperas que agradavam sobremaneira ao público.
Em 1907, tendo que retirar-se da
cidade, Luiz Leão pôs à venda o Café Raio X. Em 1910, o proprietário era Victorio
Livi e em 1912 os donos eram Radagzio Fernandes Lima e Fredolino Lucas.
Passou o café, nessa última administração, por muitas reformas, reabrindo em fevereiro de
1913 sob a razão social de Lima & Cia., então com o formato de café e restaurante,
atendendo pensionistas, enviando viandas a domicílio e preparando banquetes.
Nota: Procura-se fotografias do Café Raio X!
Nota: Procura-se fotografias do Café Raio X!
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