Espaços urbanos

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Ponte do Fandango - foto Robispierre Giuliani

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Hospital de Caridade - 108 anos de história

        Em 1903 o advogado Ernesto Barros publicou no jornal O Comércio um artigo intitulado “Apelo aos Corações Generosos”, em que conclamava os cachoeirenses a abraçarem a causa da construção de um prédio para que fosse nele instalado um hospital. A ideia teve adesão imediata de Domingos Luiz de Abreu, Modesto Soares de Almeida, Liberato Vieira da Cunha e Júlio Peixoto de Oliveira Barcellos.
         Em 23 de agosto de 1903 houve o lançamento da pedra fundamental do Asilo de Caridade, nome adotado para a instituição que originou o nosso Hospital de Caridade e Beneficência.
Asilo de Caridade - acervo Museu Municipal

         A construção foi possível graças a muitas campanhas de donativos entre a comunidade e o projeto foi do construtor Manoel Gomes Pereira, trabalho gratuito. O sobrado, que atualmente sedia a Escola HCB, é tombado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico-Cultural – COMPAHC. Possui 52 palmos de frente por 103 de fundos.
Escola HCB - tombada pelo COMPAHC

4 comentários:

  1. Acabo de publicar no Dicionário de Lajeado o seguinte verbete:
    Ernesto da Silva Barros. - Foi o sexto promotor público da comarca de Lajeado, de 18-1-1908 a 4-9-1908. Antes dessa nomeação pelo integérrimo procurador do Estado, desembargador Dr. Manoel André da Rocha, como noticiou O Alto Taquary, de 26-1-1908, Ernesto Barros era advogado, com escritório junto ao mesmo semanário, do qual era também redator e se destacou pela qualidade literária dos seus escritos.
    Por essa nova nomeação, em 1-1-1905, assumiu como secretário da administração municipal de Francisco Oscar Karnal, até solicitar exoneração, concedida em 17-1-1908, para assumir o Ministério Público.
    Ernesto também foi professor de língua portuguesa particular na Escola Paroquial Evangélica, hoje CEAT, nomeado pelo diretor Paulus Ernst Gottfried Thieme, em 1906. Devia ser de Cachoeira do Sul, onde residiam seus pais.
    Em Cachoeira do Sul há a Rua Ernesto Barros, no Bairro Santo Antônio. Em 1903 o advogado Ernesto Barros publicou no jornal O Comércio um artigo intitulado “Apelo aos Corações Generosos”, em que conclamava os cachoeirenses a abraçarem a causa da construção de um prédio para que fosse nele instalado um hospital. – como consta na História do Hospital. Integrou a comissão que, em 3-8-1903, lançou a pedra fundamental do antigo Asilo de Caridade, depois transformado no Hospital de Caridade e de Beneficência de Cachoeira do Sul. Em 8-4-1923, foi ele aclamado como o Grande Benfeitor do Hospital ao Senhor Ernesto da Silva Barros. - Aguardo mais dados biográficos dele para o meu e-Mail: schierholt@gmail. com
    José Alfredo Schierholt

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  2. Acabo de publicar no Dicionário de Lajeado o seguinte verbete:
    Ernesto da Silva Barros. - Foi o sexto promotor público da comarca de Lajeado, de 18-1-1908 a 4-9-1908. Antes dessa nomeação pelo integérrimo procurador do Estado, desembargador Dr. Manoel André da Rocha, como noticiou O Alto Taquary, de 26-1-1908, Ernesto Barros era advogado, com escritório junto ao mesmo semanário, do qual era também redator e se destacou pela qualidade literária dos seus escritos.
    Por essa nova nomeação, em 1-1-1905, assumiu como secretário da administração municipal de Francisco Oscar Karnal, até solicitar exoneração, concedida em 17-1-1908, para assumir o Ministério Público.
    Ernesto também foi professor de língua portuguesa particular na Escola Paroquial Evangélica, hoje CEAT, nomeado pelo diretor Paulus Ernst Gottfried Thieme, em 1906. Devia ser de Cachoeira do Sul, onde residiam seus pais.
    Em Cachoeira do Sul há a Rua Ernesto Barros, no Bairro Santo Antônio. Em 1903 o advogado Ernesto Barros publicou no jornal O Comércio um artigo intitulado “Apelo aos Corações Generosos”, em que conclamava os cachoeirenses a abraçarem a causa da construção de um prédio para que fosse nele instalado um hospital. – como consta na História do Hospital. Integrou a comissão que, em 3-8-1903, lançou a pedra fundamental do antigo Asilo de Caridade, depois transformado no Hospital de Caridade e de Beneficência de Cachoeira do Sul. Em 8-4-1923, foi ele aclamado como o Grande Benfeitor do Hospital ao Senhor Ernesto da Silva Barros. - Aguardo mais dados biográficos dele para o meu e-Mail: schierholt@gmail. com
    José Alfredo Schierholt

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  3. Prezado José Alfredo, somente agora li teu comentário e agradeço muito pelas informações. A partir dele pude verificar que cometi um erro ao digitar 1908 quando deveria ser 1903 o ano do lançamento da pedra fundamental do hospital. Enviarei para teu e-mail os dados que disponho sobre o Ernesto Barros. Saudações.

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  4. Amo ver fotos e ler assuntos relacionados à nossa cidade.

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