Ramiro Fortes de Barcellos é um dos grandes nomes da história política do Rio Grande do Sul. Médico de profissão, deputado, senador da República, voz forte dentre os políticos de sua época, ironicamente não é muito lembrado pelo viés de homem público e profissional da medicina, mas por um poemeto de estilo gauchesco, ou campestre, como ele mesmo chamava, que é uma genial crítica satírica dirigida a um dos maiores e mais poderosos homens de seu tempo: Antônio Augusto Borges de Medeiros, ou... Antônio Chimango.
Borges de Medeiros - o Antônio Chimango |
Nascido em Cachoeira a 23 de agosto de 1851, Ramiro era filho de Vicente Loreto de Barcellos e de Joaquina Idalina Pereira Fortes, irmã de Hilário Pereira Fortes, o Barão de Viamão. Casou-se duas vezes, tendo cinco filhos.
Em 1873 formou-se médico no Rio de Janeiro. Veio clinicar em Cachoeira e em 1877 ingressou na política, como deputado provincial. Chefiou os serviços de cirurgia da Santa Casa de Misericórdia, onde também foi provedor.
Foi um dos fundadores do jornal A Federação, órgão do Partido Republicano Rio-Grandense. Neste jornal utilizava-se literariamente do pseudônimo Amaro Juvenal, o mesmo com que assinou o célebre Antônio Chimango. Após a proclamação da República, foi nomeado Ministro Plenipotenciário no Uruguai e, em 1891, eleito senador.
Ramiro Barcellos faleceu em Porto Alegre, no dia 29 de janeiro de 1916.
Sou Bisneta de Ramiro Fortes De Barcelos...
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