Espaços urbanos

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Ponte do Fandango - foto Robispierre Giuliani

domingo, 21 de agosto de 2011

Ramiro Barcellos, o médico que entrou para a história com um poema

Ramiro Fortes de Barcellos é um dos grandes nomes da história política do Rio Grande do Sul. Médico de profissão, deputado, senador da República, voz forte dentre os políticos de sua época, ironicamente não é muito lembrado pelo viés de homem público e profissional da medicina, mas por um poemeto de estilo gauchesco, ou campestre, como ele mesmo chamava, que é uma genial crítica satírica dirigida a um dos maiores e mais poderosos homens de seu tempo: Antônio Augusto Borges de Medeiros, ou... Antônio Chimango.


Borges de Medeiros - o Antônio Chimango

Nascido em Cachoeira a 23 de agosto de 1851, Ramiro era filho de Vicente Loreto de Barcellos e de Joaquina Idalina Pereira Fortes, irmã de Hilário Pereira Fortes, o Barão de Viamão. Casou-se duas vezes, tendo cinco filhos.

Ramiro Fortes de Barcellos

Em 1873 formou-se médico no Rio de Janeiro. Veio clinicar em Cachoeira e em 1877 ingressou na política, como deputado provincial.  Chefiou os serviços de cirurgia da Santa Casa de Misericórdia, onde também foi provedor.
Foi um dos fundadores do jornal A Federação, órgão do Partido Republicano Rio-Grandense. Neste jornal utilizava-se literariamente do pseudônimo Amaro Juvenal, o mesmo com que assinou o célebre Antônio Chimango. Após a proclamação da República, foi nomeado Ministro Plenipotenciário no Uruguai e, em 1891, eleito senador.
Ramiro Barcellos faleceu em Porto Alegre, no dia 29 de janeiro de 1916.

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