Em 1900 existia, na esquina da Rua Sete de Setembro
com a atual Rua General Portinho, uma grande loja de fazendas e miudezas,
botinas, sapatos e camisas que pertencia a Ernesto de Freitas Torres, denominada
Ao Progresso. Poucos anos depois, a loja foi vendida para Victor Menezes
que a anunciava como casa de fazendas, miudezas e modas.
Loja Ao Progresso, esquina da Rua Sete com Gal. Portinho - 1900 - fototeca do Museu Municipal |
Em
setembro de 1912, Victor Menezes vendeu o estabelecimento comercial para
Wladimir Nogueira da Gama, proprietário da loja A Tentadora. Gama uniu os dois
negócios em um só, extinguindo A Tentadora.
No ano de
1922 a loja Ao Progresso foi fechada. Em julho de 1925, surgiu a sociedade de
Ferreira e Menezes, integrada por Victor Menezes, o antigo proprietário da Ao
Progresso, que estabeleceu, no mesmo endereço da Sete de Setembro com General
Portinho, o Armazém Gaúcho, comércio de secos, molhados e
especialidades.
Foi o Armazém Gaúcho adquirido então
pelo italiano Pasquale Gazzaneo e, em outubro de 1928, o jornal O Commercio publicou anúncio do
estabelecimento dizendo que mantinha sortimento variado de especialidades
nacionais e estrangeiras, vinhos finos, vinhos de mesa, champanhas, whisky Johnnie
Walker, sortimento completo dos licores da Destilaria Paulista, de G. Comparato
& Cia., azeites, conservas e compotas de toda espécie, goiabada Colombo em latões e em caixetas para
venda a granel, queijo e manteiga fresca. O endereço propagandeado era a Rua
Sete de Setembro, 133, esquina General Portinho, telefone 30.
Prédio onde funcionou o Armazém Gaúcho, depois Conservatório de Música - fototeca do Museu Municipal |
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