Espaços urbanos

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Temporal no Centro Histórico - foto Francisco Nöller

domingo, 24 de março de 2013

Série Lojas do Passado: Ao Progresso


             Em 1900 existia, na esquina da Rua Sete de Setembro com a atual Rua General Portinho, uma grande loja de fazendas e miudezas, botinas, sapatos e camisas que pertencia a Ernesto de Freitas Torres, denominada Ao Progresso. Poucos anos depois, a loja foi vendida para Victor Menezes que a anunciava como casa de fazendas, miudezas e modas.

Loja Ao Progresso, esquina da Rua Sete com Gal. Portinho - 1900
- fototeca do Museu Municipal

                Em setembro de 1912, Victor Menezes vendeu o estabelecimento comercial para Wladimir Nogueira da Gama, proprietário da loja A Tentadora. Gama uniu os dois negócios em um só, extinguindo A Tentadora.
   No ano de 1922 a loja Ao Progresso foi fechada. Em julho de 1925, surgiu a sociedade de Ferreira e Menezes, integrada por Victor Menezes, o antigo proprietário da Ao Progresso, que estabeleceu, no mesmo endereço da Sete de Setembro com General Portinho, o Armazém Gaúcho, comércio de secos, molhados e especialidades.
                 Foi o Armazém Gaúcho adquirido então pelo italiano Pasquale Gazzaneo e, em outubro de 1928, o jornal O Commercio publicou anúncio do estabelecimento dizendo que mantinha sortimento variado de especialidades nacionais e estrangeiras, vinhos finos, vinhos de mesa, champanhas, whisky Johnnie Walker, sortimento completo dos licores da Destilaria Paulista, de G. Comparato & Cia., azeites, conservas e compotas de toda espécie,  goiabada Colombo em latões e em caixetas para venda a granel, queijo e manteiga fresca. O endereço propagandeado era a Rua Sete de Setembro, 133, esquina General Portinho, telefone 30.

Prédio onde funcionou o Armazém Gaúcho, depois Conservatório de Música
- fototeca do Museu Municipal 


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