Uma
lei municipal, de n.º 76, assinada pelo Sub-Intendente João Luiz Pinheiro em 10
de dezembro de 1917, autorizava o Intendente a adquirir um retrato do falecido
Cel. Horácio Gonçalves Borges para figurar no salão nobre da Intendência.
O
artigo 1.º da lei justificava a aquisição do retrato e a sua colocação no salão
nobre como homenagem à memória do abnegado cidadão pelos serviços prestados ao
Município, cabendo ao Intendente determinar a época conveniente para a
inauguração, revestindo o ato de toda a solenidade.
Cel. Horácio Gonçalves Borges - fototeca Museu Municipal |
Horácio
Gonçalves Borges nasceu em Cachoeira no dia 4 de abril de 1857, filho de Antônio Gonçalves
Borges e Rufina de Lima Borges. Foi chefe político e líder do Partido Republicano
Rio-Grandense, tendo assumido o cargo de Intendente municipal por um período
curto: de outubro a dezembro de 1912.
Proprietário
de grande extensão de terras em Restinga Seca, então distrito de Cachoeira, era
chamado de coronel porque tinha este posto na Guarda Nacional, sendo comandante
da Brigada 64.
Casou
com Georgina Heredia, com quem teve os filhos Horácio, Horacinda e Rufina. Seus
filhos naturais eram Álvaro, Afonso, Olímpia, Armando, Olmira e Aparício.
O
Cel. Horácio Borges faleceu no dia 9 de outubro de 1917 e parte de sua
propriedade, situada no atual município de Restinga Seca, segue com a família.
Há no local um museu que pranteia a memória do proprietário ilustre.
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