Espaços urbanos

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Ponte do Fandango - foto Robispierre Giuliani

sábado, 7 de dezembro de 2013

Retrato do Coronel Horácio Borges

Uma lei municipal, de n.º 76, assinada pelo Sub-Intendente João Luiz Pinheiro em 10 de dezembro de 1917, autorizava o Intendente a adquirir um retrato do falecido Cel. Horácio Gonçalves Borges para figurar no salão nobre da Intendência.
O artigo 1.º da lei justificava a aquisição do retrato e a sua colocação no salão nobre como homenagem à memória do abnegado cidadão pelos serviços prestados ao Município, cabendo ao Intendente determinar a época conveniente para a inauguração, revestindo o ato de toda a solenidade.

Cel. Horácio Gonçalves Borges - fototeca Museu Municipal

Horácio Gonçalves Borges nasceu em Cachoeira no dia 4 de abril de 1857, filho de Antônio Gonçalves Borges e Rufina de Lima Borges. Foi chefe político e líder do Partido Republicano Rio-Grandense, tendo assumido o cargo de Intendente municipal por um período curto: de outubro a dezembro de 1912.
Proprietário de grande extensão de terras em Restinga Seca, então distrito de Cachoeira, era chamado de coronel porque tinha este posto na Guarda Nacional, sendo comandante da Brigada 64.
Casou com Georgina Heredia, com quem teve os filhos Horácio, Horacinda e Rufina. Seus filhos naturais eram Álvaro, Afonso, Olímpia, Armando, Olmira e Aparício.
O Cel. Horácio Borges faleceu no dia 9 de outubro de 1917 e parte de sua propriedade, situada no atual município de Restinga Seca, segue com a família. Há no local um museu que pranteia a memória do proprietário ilustre.



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