Espaços urbanos

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Ponte do Fandango - foto Robispierre Giuliani

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Palacete do Pelotense

   Em 1922, o Banco Pelotense concluiu o palacete que mandou construir para sua agência na esquina das ruas Sete de Setembro e Venâncio Aires (hoje Presidente Vargas). Antes de instalar-se no prédio próprio, ocupava instalações na Rua Sete de Setembro, junto à casa de Francisco Cunha. Ali esteve de 1916 a 1922.
   O palacete, que orgulha os cachoeirenses pela imponência e beleza, foi construído sob a supervisão de Theobaldo Carlos Burmeister, funcionário do Banco Pelotense, entre os anos de 1920 e 1922. O projeto arquitetônico era do arquiteto Manoel Itaqui e a construção foi empreitada por Santiago Borba.

Agência do BANRISUL - foto Jorge Ritter
   O jornal O Commercio (Cachoeira, 1900-1966), em sua edição de 15 de junho de 1921, noticiou o seguinte:
   “Sábado último, ao meio-dia, foi festivamente comemorada a colocação da cumieira no vasto edifício que o Banco Pelotense está mandando construir à Rua 7 de Setembro, esquina da Rua Venâncio Aires. Já começou a colocação das telhas no belo edifício, construído sob a direção do Dr. Santiago Borba que pretende entregá-lo ainda antes do fim do ano.”
   Em agosto do mesmo ano, registrou: “Até o fim do ano corrente deverão estar concluídos os trabalhos de edificação do belo e vasto sobrado que o Banco Pelotense está mandando construir à Rua 7 de Setembro, esquina da Rua Venâncio Aires, para nele ser instalada a sua filial desta cidade.”
   A partir de 1931, com a extinção do Banco Pelotense, o prédio passou a sediar a agência do Banco do Estado do Rio Grande do Sul - BANRISUL, que até hoje ocupa o belo palacete, constituindo-se no mais antigo endereço desta instituição bancária no Rio Grande do Sul.
   O prédio do BANRISUL é inventariado pelo COMPAHC.

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