Espaços urbanos

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Ponte do Fandango - foto Robispierre Giuliani

sábado, 12 de janeiro de 2013

Fórum


       O jornal O Commercio, em sua edição de 11 de janeiro de 1922, trazia notícias sobre melhoramentos no Fórum, então funcionando no prédio do antigo Teatro Municipal juntamente com o Colégio Elementar Antônio Vicente da Fontoura.

Turma de alunos defronte ao prédio do Fórum e Colégio Elementar
- fototeca do Museu Municipal

     Dizia a notícia que por iniciativa e empenho do Dr. Samuel Silva, Juiz de Direito da Comarca, o Fórum foi provido de mobiliário e teve instalados todos os departamentos da Justiça. No pavimento térreo, funcionava o salão do Júri e de casamentos. Além de outras dependências, dispunha de uma sala para visitantes guarnecida de “elegante e confortável mobília”. No andar superior, funcionavam as audiências, havendo as mesas do Juiz Distrital, do Escrivão, do Juiz da Comarca, Promotoria e advogados. O Cartório do Cível e Crime estava instalado em uma vasta sala contígua com duas boas escrivaninhas e um arquivo com dois armários envidraçados. O Cartório de Órfãos também dispunha de duas escrivaninhas, sendo uma para o Escrivão e a outra para a senhorita que se desempenhava como ajudante. A reportagem ressaltava que todos os móveis foram fornecidos pela Casa de Correção de Porto Alegre, sendo “de boa qualidade”.

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