O
jornal O Commercio, em sua edição de
11 de janeiro de 1922, trazia notícias sobre melhoramentos no Fórum, então
funcionando no prédio do antigo Teatro Municipal juntamente com o Colégio
Elementar Antônio Vicente da Fontoura.
Turma de alunos defronte ao prédio do Fórum e Colégio Elementar - fototeca do Museu Municipal |
Dizia a notícia que por iniciativa e
empenho do Dr. Samuel Silva, Juiz de Direito da Comarca, o Fórum foi provido de
mobiliário e teve instalados todos os departamentos da Justiça. No pavimento
térreo, funcionava o salão do Júri e de casamentos. Além de outras dependências,
dispunha de uma sala para visitantes guarnecida de “elegante e confortável
mobília”. No andar superior, funcionavam as audiências, havendo as mesas do
Juiz Distrital, do Escrivão, do Juiz da Comarca, Promotoria e advogados. O Cartório
do Cível e Crime estava instalado em uma vasta sala contígua com duas boas
escrivaninhas e um arquivo com dois armários envidraçados. O Cartório de Órfãos
também dispunha de duas escrivaninhas, sendo uma para o Escrivão e a outra para
a senhorita que se desempenhava como ajudante. A reportagem ressaltava que
todos os móveis foram fornecidos pela Casa de Correção de Porto Alegre, sendo “de
boa qualidade”.
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