O Clube
Renascença, aquele que funcionava no prédio que sediou a União de Moços
Católicos, cuja fachada ainda enobrece a Rua Sete de Setembro, realizou durante
o carnaval de 1913 o seu baile de “masqué”, ou baile de máscaras em bom
português. Naqueles tempos o uso de fantasias não era exigido, mas o de
máscaras sim.
A partir das 20 horas, damas e
cavalheiros associados ao Clube Renascença rumaram para a casa da família
Obino, sendo os cavalheiros recepcionados pelo proprietário José Obino e as
damas por sua esposa. Da residência dos Obino, depois de momento de
confraternização, todos se dirigiram à sede do Clube Renascença, onde foram
recebidos pela Banda Musical Estrela Cachoeirense, Zé Pereira e Pindahybas. Na
entrada, um esplendor de fogos de artifício iluminava o salão. Em meio a muita
animação dos foliões de Momo, a predileção era a “polonaise masqué” e a
brincadeira de jorrar lança-perfume e atirar serpentinas.
Como se vê, há 100 anos já era bem
animado o carnaval de clubes em Cachoeira.
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