Os
luteranos estabelecidos em Cachoeira no final do século XIX ansiavam por uma
comunidade que os acolhesse em seus anseios religiosos e de associativismo. O
Pastor Kurt Benno Eckert, em sua obra Quando
florescem os arrozais... conta esta história em detalhes.
Quando um pastor luterano visitava as
famílias alemãs, o que era feito esporadicamente, os membros perguntavam: “Quando
teremos uma Comunidade? Quando teremos um Pastor? Quando teremos uma Escola
para ensinar os nossos filhos?”
Uma reunião entre as famílias alemãs,
realizada em 8 de junho de 1893, foi decisiva para a elaboração dos estatutos e
posterior criação da Comunidade. Nessa reunião resolveram adquirir também um
terreno para instalar uma escola, seguindo a máxima de que ao lado de cada
igreja deve haver uma escola. Em 3 de julho daquele ano, finalmente, foi
solenemente criada a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Cachoeira.
Com a leitura e aprovação dos estatutos, foi também aclamado Phillip Adam o
primeiro presidente, em reconhecimento ao seu desvelo e empenho pela criação da
Comunidade. Os demais membros da diretoria eram Johann Gerdau, Rudolfo Homrich,
Otto Büchler e Augusto Trommer.
Com a criação da Comunidade, partiram
os 27 membros iniciais em busca de um professor que também fosse o pastor. Decidiram
na assembleia de 8 de fevereiro do ano seguinte convidar o professor Heinrich
Gauss, de Agudo, para assumir as funções de pastor e professor. Tinha início a
trajetória que no corrente ano atinge 120 anos de trabalho em prol da educação
empreendido pelo Colégio Sinodal Barão do Rio Branco.
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