Espaços urbanos

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Ponte do Fandango - foto Robispierre Giuliani

domingo, 7 de julho de 2013

"Queremos uma comunidade e uma escola"

        Os luteranos estabelecidos em Cachoeira no final do século XIX ansiavam por uma comunidade que os acolhesse em seus anseios religiosos e de associativismo. O Pastor Kurt Benno Eckert, em sua obra Quando florescem os arrozais... conta esta história em detalhes.
         Quando um pastor luterano visitava as famílias alemãs, o que era feito esporadicamente, os membros perguntavam: “Quando teremos uma Comunidade? Quando teremos um Pastor? Quando teremos uma Escola para ensinar os nossos filhos?”
        Uma reunião entre as famílias alemãs, realizada em 8 de junho de 1893, foi decisiva para a elaboração dos estatutos e posterior criação da Comunidade. Nessa reunião resolveram adquirir também um terreno para instalar uma escola, seguindo a máxima de que ao lado de cada igreja deve haver uma escola. Em 3 de julho daquele ano, finalmente, foi solenemente criada a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Cachoeira. Com a leitura e aprovação dos estatutos, foi também aclamado Phillip Adam o primeiro presidente, em reconhecimento ao seu desvelo e empenho pela criação da Comunidade. Os demais membros da diretoria eram Johann Gerdau, Rudolfo Homrich, Otto Büchler e Augusto Trommer.
         Com a criação da Comunidade, partiram os 27 membros iniciais em busca de um professor que também fosse o pastor. Decidiram na assembleia de 8 de fevereiro do ano seguinte convidar o professor Heinrich Gauss, de Agudo, para assumir as funções de pastor e professor. Tinha início a trajetória que no corrente ano atinge 120 anos de trabalho em prol da educação empreendido pelo Colégio Sinodal Barão do Rio Branco.
         
Primeiro prédio da Escola - 1914 - acervo Colégio Sinodal Barão do Rio Branco

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