Um dos mais imponentes prédios que se conservam na principal rua da cidade e que até 2008 foi ocupado pela agência do UNIBANCO foi construído entre 1918 e 1919 para abrigar uma grande casa comercial. A planta do prédio foi exposta na livraria da Tipografia d’O Comércio, em setembro de 1918, fato que foi mencionado na edição do dia 25 de O Comércio com a observação:
“(...) soberbo edifício que o Sr. Oscar Knorr vai mandar construir nas proximidades da estação ferroviária, para a firma Knorr & Eisner, planta confeccionada pelo engenheiro-arquiteto Frederico Gelbert”.
Knorr & Eisner - arquivo Claiton Nazar |
Empresa de comissões, consignações e representações, comercializava uma diversidade de produtos que iam desde arame até automóveis, passando por todos os tipos de cigarros e charutos, vinhos, champanhas e instrumentos musicais, implementos agrícolas, perfumes, comestíveis e sementes.
Os negócios da firma Knorr & Eisner não sobreviveram à crise econômica que se desencadeou com a I Guerra Mundial. Em 1924 o prédio foi reformado pelo agrimensor e construtor Santiago Borba para abrigar a agência do Banco do Brasil.
Banco do Brasil, à direita - acervo Museu Municipal |
O antigo edifício Knorr & Eisner integra hoje a relação de bens tombados como patrimônio histórico-cultural.
Acervo COMPAHC |
Foi meu Avô.
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