Ignácia Amélia de Oliveira e os filhos José Gomes de Oliveira e Octaviano Gomes de Oliveira eram os proprietários da firma Viúva Oliveira & Filhos, estabelecida na Rua Sete de Setembro, esquina com a Rua 24 de Maio, atual Dr. Sílvio Scopel. A firma mantinha um grande armazém na esquina, sendo que a moradia da família era a famosa Casa dos Arcos, contígua ao armazém.
Armazém da Viúva Oliveira & Filhos- fototeca Museu Municipal |
Em agosto de 1901, houve a dissolução da firma Viúva Oliveira & Filhos, com a retirada do sócio Octaviano. Mantiveram a sociedade Ignácia e o filho José, passando a razão social para Viúva Oliveira & Filho.
Em 1925, com o incêndio que destruiu a Casa Fialho, então ocupando a esquina onde outrora funcionava o armazém dos Oliveira, a Casa dos Arcos sofreu avarias. Ignácia Oliveira contratou o construtor Santiago Borba para recuperar a sua casa. Ele já havia construído o prédio do Banco Pelotense (atual BANRISUL), em 1922, e reformado o antigo armazém Knorr & Eisner para nele ser instalado o Banco do Brasil em 1924.
Casa Fialho, ao lado da Casa dos Arcos, ocupando o antigo endereço da firma Viúva Oliveira & Filho - fototeca Museu Municipal |
Ignácia Oliveira, que era viúva de Antônio Gomes de Oliveira, faleceu em 28 de junho de 1946, em Porto Alegre, com 98 anos. Ela foi uma das empresárias da Cachoeira antiga, em um tempo em que poucas mulheres ocupavam posição no mundo dos negócios.
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