O
Pastor Kurt Benno Eckert, em sua obra Quando
florescem os arrozais..., relata a angústia dos alemães evangélicos que
moravam em Cachoeira no final do século XIX, desejosos de ter uma comunidade e
uma escola.
Diz a obra à página 19: Em 1867, pela primeira vez, um Pastor
evangélico, formado, visitou oficialmente a cidade de Cachoeira do Sul. O
visitante era o Pastor de São Leopoldo, Dr. Hermann Borchardt, que,
gentilmente, foi hospedado na casa do Diretor de Colonização, Barão Von
Kahlden.
Barão Von Kahlden www.coloniasantoangelo.com.br |
Ele visitou a cidade e as poucas famílias de origem
germânica e fez as seguintes constatações:
“Cachoeira é uma cidade bem construída e afável, que conta com três mil
habitantes. Mas lá só residem nove famílias de origem germânica: dois
comerciantes, dois sapateiros, um relojoeiro, um seleiro, um fotógrafo e um
pedreiro.” No decorrer de vinte anos, o número de famílias de origem germânica
aumentou consideravelmente. Em parte, eram famílias que desembarcaram em
Cachoeira, em parte famílias que trocaram o trabalho agreste, na nova colônia
de Agudo, pelo exercício de uma profissão, aprendida na velha Pátria, na
cidade.
Depois do Pastor Hermann Borchardt, os
luteranos receberam as visitas dos pastores Friedrich Pechmann, de Santa Maria
da Boca do Monte, e Michael Haetinger, de Candelária. E a publicação do Pastor
Eckert segue, à página 20, dizendo: A
visita do Pastor sempre era motivo de festa, mas os evangélicos, preocupados,
perguntavam-se: “quando teremos uma Comunidade?” “Quando teremos um Pastor?”
“Quando teremos uma Escola para ensinar os nossos filhos?”
Pastor Johannes Friedrich Pechmann www.historiadenovohamburgo.blogspot.com.br |
A resposta veio no ano de 1893, com a
fundação da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana e da Escola, hoje
Colégio Sinodal Barão do Rio Branco, que comemora, em 2013, 120 anos de funcionamento,
constituindo-se na instituição educacional mais antiga de nossa cidade.
Turma de alunos do primitivo Colégio Brasileiro-Alemão www.cbarao.com.br |
Parabéns, Colégio Sinodal!
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