Cachoeira do Sul teve, ao
longo de sua história, muitas mulheres que se destacaram em suas atividades,
conquistando o respeito da comunidade e abrindo caminho para que outras também
obtivessem seu espaço.
Dentre estas mulheres do
passado, podemos citar as musicistas Lise Santos e Dinah Néri Pereira que, de
alguma forma, foram pioneiras em suas atividades e serviram de inspiração e
modelo para tantas mais que depois vieram. Impossível não relembrar também Rita
de Cássia Fernandes Barbosa e sua quase obsessão em dotar Cachoeira de uma
escola de belas artes.
Rita de Cássia Fernandes Barbosa - acervo familiar |
Cândida Fortes Brandão - fototeca Museu Municipal |
Dinah Néri Pereira (centro) - fototeca do Museu Municipal |
Alzira da Cunha Carlos |
Clarinda Porto da Fontoura - reprodução |
Lya Wilhelm - fototeca do Museu Municipal |
Na área da educação,
obrigatório referir as professoras Cândida Fortes Brandão, que dá nome a uma
escola estadual; Alzira da Cunha Carlos, mantenedora de sua própria escola, que
foi referência para gerações e gerações de cachoeirenses, e Lya Wilhelm, cuja
trajetória uniu magistralmente educação e cultura.
Mas há também aquelas
mulheres que, seguindo o costume de seu tempo, apoiavam os maridos e mesmo
sendo indispensáveis para a notoriedade deles, mantinham-se à sua sombra. Algumas
delas foram lançadas ao protagonismo pela história. Clarinda Porto da Fontoura,
esposa de Antônio Vicente da Fontoura, foi uma destas mulheres. Com as ações do
marido durante a Revolução Farroupilha, viu-se só com a família e os negócios,
sendo revelada à história pelas cartas que ele lhe mandava dos acampamentos
farroupilhas.
Lembrando estas mulheres, homenageamos
a todas as cachoeirenses, notáveis ou anônimas, no dia dedicado a elas.
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