Depois de residir 28 anos em Cachoeira, dos quais vinte dedicou à marcenaria e oito à cultura do arroz, Augusto Wilhelm decidiu investir no comércio de ferragens, vidraçaria e materiais de construção. Com esta intenção mandou construir um prédio na Rua Sete de Setembro projetado pelo engenheiro-arquiteto Frederico Gelbert, de Porto Alegre. É uma casa térrea com galerias, medindo 11 por 18 metros, tendo internamente mais de seis metros de altura.
No dia 17 de janeiro de 1921, às 16h, com a presença de representantes das casas bancárias locais, do comércio, das indústrias e da imprensa, foi solenemente inaugurada a Casa Augusto Wilhelm, comércio de louças, ferragens e miudezas que se tornou uma das mais tradicionais lojas da cidade.
Com a morte de Augusto, em 1927, a casa foi entregue à administração de seu filho mais velho, Ervino Wilhelm.
A Casa Augusto Wilhelm tinha um conhecido bordão inscrito em uma placa bem à vista da clientela: “Insista, periga ter!” E por décadas foi o ponto das novidades em eletrodomésticos, bazar, louças, artigos finos e brinquedos, ferragens e toda sorte de mercadorias.
Carro alegórico da Casa Augusto Wilhelm - Desfile da Festa do Arroz - 1941 |
O belo prédio construído por Augusto Wilhelm há 90 anos hoje integra a relação dos bens inventariados do patrimônio histórico-cultural de Cachoeira do Sul.
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