Ao ser proclamada a República, a 15 de novembro de 1889, reuniram-se, no dia 18 do mesmo mês e ano, os vereadores de Cachoeira sob a presidência de Crescêncio da Silva Santos e com a presença dos membros Antônio Nelson da Cunha, Joaquim Gomes Fialho, Cincinato de Sampaio Ribeiro, Josino Outubrino de Lima, João Jorge Krieger e João T. de Menezes Júnior, os quais passaram o seguinte telegrama ao Marechal Visconde de Pelotas, que assumira o governo provisório do Rio Grande do Sul:
“A Câmara Municipal de Cachoeira, aplaudindo a atitude calma e digna do Povo Brasileiro, presta a sua adesão a V.Excia., certa de que V.Excia. trabalhará pela prosperidade e integridade da grande Pátria Brasileira.”
O curioso, nesta ata, lavrada no livro das Sessões da Câmara, é a assinatura, em belo cursivo, do Dr. Borges de Medeiros, logo após as dos vereadores e do Tenente Coronel Salgado, assinando-a ainda outros, como os cidadãos Isidoro Neves da Fontoura, Augusto Brandão, Felippe Moser e Alarico Ribeiro.
Alarico Ribeiro |
Augusto Brandão |
A 7 de janeiro foi empossada, por ordem do governo provisório, uma junta governativa do Município, composta de João Ferreira B. e Silva como seu presidente, Antônio Nelson da Cunha e Isidoro Neves da Fontoura, servindo como secretário da mesma o cidadão Manoel Teixeira Cavalheiro que foi substituído, mais tarde, por Alarico Ribeiro, poeta, jornalista e propagandista da República.
(Extraído de História de Cachoeira, de Paranhos Antunes, 1930)
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