Em junho de 1925 os herdeiros de Antoninha Fialho apresentaram à Intendência um plano de abertura de novas ruas no campo de sua propriedade, conhecido como potreiro da “Fonte do Mato”, sendo aprovado pelo Cap. Francisco Gama, Intendente.
Intendente Francisco Gama |
João Gomes Fialho, um dos herdeiros, em combinação com o sobrinho Dr. Joaquim Borges de Medeiros, contratou com a firma Costa & Gama o alinhamento e demarcação das novas ruas do loteamento e as divisões dos quinhões de cada um no sítio. Com a abertura de novos logradouros no ponto, então um dos mais altos e pitorescos da cidade, seriam vendidos terrenos que viriam a formar um formoso arrabalde, como o Bairro Rio Branco. Os trabalhos de demarcação das ruas e colocação dos marcos de madeira de lei com tal fim tinham previsão de duração de três meses e as casas construídas no local só poderiam, conforme noticiava O Commercio, ser “de material”.
Em princípio o novo bairro passou a ser chamado de Bairro Fialho, em alusão aos proprietários originais dos terrenos e, mais tarde, pela construção da Igreja Santo Antônio, o local passou a ser chamado de Bairro Santo Antônio.
Construção da Igreja Santo Antônio - fototeca Museu Municipal |
A Prefeitura mandou arruar o bairro em 1931, sendo as ruas macadamizadas.
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