Espaços urbanos

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Ponte do Fandango - foto Robispierre Giuliani

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Aurélio Porto - historiador de Cachoeira

            Um dos grandes historiadores rio-grandenses e um dos mais respeitados da historiografia brasileira, Afonso Aurélio Porto nasceu em Cachoeira em 25 de janeiro de 1879.


            Cachoeira deve a ele os primeiros levantamentos, assim como as primeiras publicações de sua história. Funcionário da Intendência de Cachoeira, Aurélio Porto começou a organizar, em 1910, o Arquivo Público do Município. Identificou e registrou os primeiros atos administrativos desde a criação da Vila Nova de São João da Cachoeira.
            Mas Aurélio Porto não se resumia ao ofício de historiador, embora a história tenha sido motivação para outras atividades: genealogista, teatrólogo, ensaísta e jornalista. Sua profissão, funcionário público, favorecia sobremaneira este ofício, uma vez que trabalhou por muitos anos no Arquivo Nacional. Também foi jornalista, tendo atuado como redator dos jornais O Progresso, de Rosário, A Fronteira, de Quaraí, O Estado, de Santa Maria, o Rio Grande, de Cachoeira, A Federação, Petit Journal e Jornal da Manhã, de Porto Alegre, O Combate e A Manhã, do Rio de Janeiro. Quando faleceu, em 11 de setembro de 1945, era redator-chefe dos Anais do Itamarati. Aurélio Porto também colaborou com diversas publicações econômicas, políticas e culturais, tendo sido membro fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e da Academia Rio-Grandense de Letras. Foi membro efetivo ainda do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
            Membro do Partido Republicano Rio-Grandense, foi intendente de Montenegro e Garibaldi.
Era filho de Júlio Gomes Porto e Aurélia Guedes da Luz. Com a esposa Izaura Martins Porto teve seis filhos.
Dentre suas várias obras: o milagre, peça dramática (1906), município de cachoeira, história e estatística (1910), pátria, drama  nacionalista (1918), a conquista das missões (1921), epopeia dos farrapos, poema (1922), o tesouro do arroio do conde, novela (1933), o trabalho alemão no rio grande do sul,  monografia (1934) e muitas outras de relevância histórica e literária.

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