Antônio Vicente da Fontoura - se perguntarmos a qualquer cachoeirense quem é esse homem, a resposta certamente será: “... o que dá nome a uma escola que fica perto do Château d´Eau.”
Pode ser que a resposta frustre a expectativa de quem esperava ouvir algo semelhante a “foi um importante vulto da história de Cachoeira e que negociou a paz do Rio Grande com o Império em 1845...”
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Antônio Vicente da Fontoura |
Talvez a Prof.ª Cândida Fortes Brandão não tenha imaginado a perpetuidade do nome quando, em março de 1915, sugeriu que o Grupo Escolar criado no dia 22 recbesse o nome “... do glorioso farroupilha cachoeirense por adoção (...) que vendo fracassada a revolução de 35, conseguiu uma paz honrosa para o Rio Grande, indo à Corte tratar pessoalmente com o imperador as bases da mesma.”
A despeito das sucessivas mudanças sofridas pela educação e pela própria escola ao longo de todos esses anos, e de alguns rápidos períodos em que outras denominações foram aplicadas, o nome Antônio Vicente da Fontoura prevaleceu.
Agora, do alto de seus 97 anos, rumo ao centenário, a escola continua a perpetuar em seu nome a memória daquele que, pelas palavras de Cândida Fortes Brandão, “...não foi, pela palavra, um educador, porém o foi pelos brilhantes exemplos tanto na vida privada como na pública, merecendo por isso, servir de exemplo à juventude e que à sua memória seja prestada esta homenagem.”
É emocionante a gente conhecer essas cidades históricas com um passado de heróis e de pessoas que comungam de nossos orgulhos riograndenses.A mim particularmente é muito prazeiroso andar por cidades e conhecer seus detalhes, através de leituras. Já visitei Cachoeira do Sul. Frequentei carnavais no Clube Rio Branco na década de 70. Gosto muito do interior gaúcho, cada cidade com suas peculiaridades. Já a nossa Capital Porto Alegre é uma miscelânea de todo o RGS.
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