Espaços urbanos

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Ponte do Fandango - foto Robispierre Giuliani

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A Páscoa nos tempos da Freguesia...

O arquiteto Günter Weimer, em sua obra Arquitetura no Período Colonial, nos ensina o seguinte:

“As igrejas foram as construções mais importantes do período colonial porque nelas se exerciam atividades relevantes da administração social além da religiosa. A Igreja, entendida como instituição, era o setor mais bem organizado do estado português. Era ela que mantinha a coesão social, desempenhava boa parte de funções sociais (registros sociais, como os de nascimento, de casamento, de morte), zelava pela paz e pela justiça. Na Páscoa todos os cidadãos eram obrigados a comungar em razão do que todos os ‘fregueses’ de uma paróquia tinham de assistir à missa, o que implicava em que todas as pessoas da freguesia tinham de caber, a um só tempo, dentro do templo: era esta a forma de fazer os recenseamentos da população: pela quantidade de hóstias consumidas sabia-se o número de paroquianos. Isto também significa que os templos tinham de ser proporcionalmente grandes em relação às demais construções.” (Caderno de História n.º 39. Memorial do Rio Grande do Sul, Câmara Rio-Grandense do Livro. 2007, pp. 15-16).

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