O Pastor Kurt Benno Eckert, em seu livro Quando florescem os arrozais (Martins Livreiro Editor, 1993), nos conta que no ano de 1867 aconteceu a primeira visita oficial de um pastor evangélico a Cachoeira, o Dr. Hermann Borchardt, que veio para conhecer e orientar os membros da recém-fundada Comunidade Evangélica de Agudo. Como acontecia nessas ocasiões, celebrou cultos, casamentos e outros sacramentos.
Os imigrantes que tinham trocado a colônia pela cidade de Cachoeira eram, naquela época, constituídos apenas por nove famílias: “dois comerciantes, dois sapateiros, um relojoeiro, um seleiro, um fotógrafo e um pedreiro.”
Como era natural, consideradas a inexistência de uma comunidade e a raridade de visitas pastorais, as famílias da cidade reuniram-se para criar a sua própria comunidade evangélica. Isto se deu em 8 de junho de 1893. Junto com a igreja, queriam também a escola, como é característico de sua cultura.
No dia 3 de julho daquele ano, uma assembleia decidiu pela aquisição de uma casa que servisse de capela e escola. Estavam fundadas a Comunidade Evangélica de Cachoeira e a Deutsch-Brasilianische Schule, hoje Colégio Sinodal Barão do Rio Branco. A casa onde essa história começou situava-se a leste da Praça José Bonifácio, proximidades de onde foi instalada, mais tarde, a Usina Municipal.
A história deve registrar os primeiros nomes dessa iniciativa que hoje conta 118 anos de efetivo cumprimento de seu papel: Philipp Adam, João Gerdau, Rudolph Homrich, Otto Büchler e Augusto Trommer.
Somente no ano seguinte, 1894, aportou em Cachoeira o primeiro pastor e professor: Henirich Gauss.
Parabéns, Comunidade Evangélica e Colégio Sinodal Barão do Rio Branco pelos 118 anos!
Escola para formação de pastores, construída entre 1916-1917, hoje Jardim de Infância do Colégio - prédio tombado pelo COMPAHC |
Templo Martim Lutero, inaugurado em abril de 1931 - tombado pelo COMPAHC |
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