Espaços urbanos

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Ponte do Fandango - foto Robispierre Giuliani

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Série Lojas do Passado: Mercadinho Cachoeirense

                Augusto Stahl adquiriu, em 1916, de Octacílio Pillar Soares, um terreno situado a Rua Júlio de Castilhos, com 60 palmos de frente e uma quadra de fundos, pelo valor de 3:000$000 (três contos de réis). Neste terreno montou seu Mercadinho Cachoeirense.
Mercadinho Cachoeirense e os proprietários - acervo Museu Municipal

Augusto Stahl havia trabalhado na Charqueada do Paredão, onde chefiava o setor de embutidos e linguiças, de onde certamente adquiriu a experiência necessária para oferecer em seu mercadinho carne de porco salgada da colônia, manteiga de nata doce, presuntos, toucinho, queijos, salames, mortadelas, artigos frescos, bons e garantidos, conforme noticiava O Comércio, de 20 de novembro de 1918.

Notícia do mesmo jornal, ano de 1931, informava que “foi reaberto em 25 de julho de 1931, no mesmo local onde era estabelecido, na Rua Júlio de Castilhos, 67.” Motivos relacionados à I Grande Guerra talvez tenham motivado o fechamento ou suspensão do negócio?

Outro personagem de sobrenome Stahl, chamado Otto, também fez história em Cachoeira, para onde veio lecionar no Ginásio Rio Branco no ano de 1915. Natural de Nova Petrópolis, Otto era filho de Augusto (outra fonte cita Eduardo) Stahl e Theresia Hillebrand. Integrou a primeira turma de reservistas do Tiro de Guerra local e aventurou-se na fabricação de cerveja. Depois cursou medicina e foi para Não-Me-Toque, onde dá nome à Casa de Cultura Otto Stahl.

Provavelmente Augusto e Otto integravam a mesma família, faltando ainda unir os seus laços.

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