Espaços urbanos

Espaços urbanos
Ponte do Fandango - foto Robispierre Giuliani

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Biblioteca Pública será tema municipal da Semana da Pátria 2011

   A Biblioteca Pública Municipal "Dr. João Minssen", para orgulho de todo o Núcleo Municipal da Cultura e seus departamentos culturais, foi escolhida pela Secretaria Municipal de Educação como tema municipal da Semana da Pátria 2011. Assim, no próximo dia 7 de setembro, durante o desfile cívico-patriótico, estará levando para a Rua Júlio de Castilhos um pouco de sua história, atividades, projetos e serviços oferecidos.
   A homenagem chega no ano em que a Biblioteca Pública comemora os seus 65 anos de fundação, o que ocorreu em 2 de dezembro de 1946.
   Parabéns, Biblioteca Pública, sua direção e equipe pelo trabalho de difusão e incentivo à leitura, tarefa que contou, ao longo destes 65 anos, com a colaboração de muitos para o objetivo nobre de ilustrar, entreter, formar e informar a comunidade cachoeirense.

Casa de Cultura Paulo S. V. da Cunha - sede da Biblioteca Pública

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Hospital de Caridade - 108 anos de história

        Em 1903 o advogado Ernesto Barros publicou no jornal O Comércio um artigo intitulado “Apelo aos Corações Generosos”, em que conclamava os cachoeirenses a abraçarem a causa da construção de um prédio para que fosse nele instalado um hospital. A ideia teve adesão imediata de Domingos Luiz de Abreu, Modesto Soares de Almeida, Liberato Vieira da Cunha e Júlio Peixoto de Oliveira Barcellos.
         Em 23 de agosto de 1903 houve o lançamento da pedra fundamental do Asilo de Caridade, nome adotado para a instituição que originou o nosso Hospital de Caridade e Beneficência.
Asilo de Caridade - acervo Museu Municipal

         A construção foi possível graças a muitas campanhas de donativos entre a comunidade e o projeto foi do construtor Manoel Gomes Pereira, trabalho gratuito. O sobrado, que atualmente sedia a Escola HCB, é tombado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico-Cultural – COMPAHC. Possui 52 palmos de frente por 103 de fundos.
Escola HCB - tombada pelo COMPAHC

domingo, 21 de agosto de 2011

Ramiro Barcellos, o médico que entrou para a história com um poema

Ramiro Fortes de Barcellos é um dos grandes nomes da história política do Rio Grande do Sul. Médico de profissão, deputado, senador da República, voz forte dentre os políticos de sua época, ironicamente não é muito lembrado pelo viés de homem público e profissional da medicina, mas por um poemeto de estilo gauchesco, ou campestre, como ele mesmo chamava, que é uma genial crítica satírica dirigida a um dos maiores e mais poderosos homens de seu tempo: Antônio Augusto Borges de Medeiros, ou... Antônio Chimango.


Borges de Medeiros - o Antônio Chimango

Nascido em Cachoeira a 23 de agosto de 1851, Ramiro era filho de Vicente Loreto de Barcellos e de Joaquina Idalina Pereira Fortes, irmã de Hilário Pereira Fortes, o Barão de Viamão. Casou-se duas vezes, tendo cinco filhos.

Ramiro Fortes de Barcellos

Em 1873 formou-se médico no Rio de Janeiro. Veio clinicar em Cachoeira e em 1877 ingressou na política, como deputado provincial.  Chefiou os serviços de cirurgia da Santa Casa de Misericórdia, onde também foi provedor.
Foi um dos fundadores do jornal A Federação, órgão do Partido Republicano Rio-Grandense. Neste jornal utilizava-se literariamente do pseudônimo Amaro Juvenal, o mesmo com que assinou o célebre Antônio Chimango. Após a proclamação da República, foi nomeado Ministro Plenipotenciário no Uruguai e, em 1891, eleito senador.
Ramiro Barcellos faleceu em Porto Alegre, no dia 29 de janeiro de 1916.

sábado, 20 de agosto de 2011

Cemitério Municipal - 120 anos

No dia 20 de agosto de 1891, há exatos 120 anos, foi inaugurado o Cemitério Municipal, no Alto dos Loretos, aprovado por regulamento do Governador do Estado, Dr. Fernando Abbott. O túmulo de Felisberto Machado de Carvalho Ourique, vulto histórico que participou da Revolução Farroupilha, foi um dos primeiros a ocupar o terreno do novo cemitério e se encontra até hoje lá, verdadeiro patrimônio histórico daquele próprio municipal.

Túmulo de Felisberto Ourique - acervo COMPAHC

Pórtico do Cemitério Municipal - acervo COMPAHC

 Cachoeira ganhava em 1891 seu segundo cemitério, ampliando as opções de sepultamento que até então estavam restritas ao Cemitério das Irmandades, inaugurado em 1833, e aos campos santos particulares localizados principalmente na zona rural do Município.
A escolha do local para implantação do Cemitério Municipal foi feita em 19 de janeiro de 1863, por ser em região mais elevada e remota. O proprietário do terreno era Pedro Lapubla Ferreira. A confirmação do local só se deu em 16 de março de 1886. Quatro anos depois, em 22 de março de 1890, houve a apresentação dos concorrentes para a edificação do cemitério, gastando a obra um ano e cinco meses para estar concluída.

domingo, 7 de agosto de 2011

Shützen-Verein Eintracht, oops... Sociedade Rio Branco - 115 anos!


No dia 4 de agosto de 1896, portanto há 115 anos, aconteceu a fundação do Schützen-Verein Eintracht, hoje Sociedade Rio Branco.
1.ª sede da Sociedade Rio Branco, localizada na atual R. Milan Kras
- acervo Museu Municipal
A reunião aconteceu na residência de José Müller, na Rua 7 de Setembro, ocasião em que 16 membros da comunidade alemã local resolveram fundar uma sociedade cujos objetivos giravam em torno da ideia de cultivar não apenas a boa camaradagem e a confraternização entre os associados, mas o esporte saudável e o desenvolvimento de uma vida espiritual elevada. José Müller foi eleito o primeiro presidente da Sociedade.
Em 1917 houve a mudança da denominação para Sociedade Atiradores Concórdia; em 1939, para Sociedade Concórdia e, finalmente, em 1943, para Sociedade Rio Branco.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

EXTRA! EXTRA! EXTRA!

        Cachoeira do Sul está completando 191 anos de instalação como Município.
        Saiba o que aconteceu!
        Em 5 de agosto de 1820, o Ouvidor Geral, Corregedor e Provedor da Comarca de São Pedro e Santa Catarina, Dr. Bernardino de Senna Ribeiro da Costa, esteve na Freguesia para a solenidade de instalação da Vila Nova de São João da Cachoeira. Na ocasião, diante de grande assistência de povo e nobreza, foi levantado o Pelourinho e foram eleitos os vereadores João Soeiro de Almeida e Castro, Joaquim Gomes Pereira e Francisco José da Silva Moura. Foram também nomeados o Procurador da Câmara, Antônio Xavier da Silva, o tesoureiro, Francisco de Loreto, o 1º Tabelião do Público, Judicial e Notas, Joaquim dos Santos Xavier Marmello, e o 2º Tabelião e Escrivão dos Órfãos, Manoel Alves Ferrás.
        Dentre os presentes, assinaram o documento oficial da solenidade, nomes importantes da sociedade da época e que se tornaram troncos de famílias que, 191 anos depois, ainda vivem em Cachoeira do Sul.
Auto de Criação da Vila Nova de São João da Cachoeira
- acervo Arquivo Histórico
        Você quer saber mais sobre esta história? Vá ao Museu Municipal, ou acesse o site WWW.museucachoeira.com.br, e ao Arquivo Histórico e boa viagem no tempo!
O Rio Grande do Sul em 1822