Poucas
vezes Cachoeira do Sul teve a oportunidade de ver diversos de seus patrimônios
históricos, verdadeiros ícones, em processo de recuperação. E o Château d’Eau, nossa
maior referência de urbanidade, depois de anos entregue à própria sorte,
finalmente ressurge em sua magnitude arquitetônica e simbólica.
Das janelas do Paço Municipal, as obras de recuperação do Château d'Eau e Catedral N. Sra. da Conceição - foto Renato F. Thomsen |
As
diversas fases pelas quais o monumento tem passado em seu processo de restauro,
obra executada pelo Studio Sarasá, vêm revelando muitas coisas, desde as
diferentes camadas pictóricas até sua dimensão simbólica.
O Château d'Eau sob andaimes - foto Drone Cachoeira |
E
o transeunte da Praça Balthazar de Bem, estupefato com as obras que se
desenvolvem também no Paço Municipal (ou Prefeitura) e na Catedral, fica a se
perguntar diante da “transparência” que o restauro do Château d’Eau oferece por
não haver paredes que o escondam: afinal que cores tinham as ninfas, Netuno e o
próprio Château d’Eau?
Tentando responder às indagações e também dar sustentação ao que os técnicos encontraram a partir da última camada de tinta removida, historiadecachoeiradosul foi buscar fotografias antigas do monumento para demonstrar que as cores que hoje se apresentam como propostas dos restauradores, bem mais escuras do que o usual, parecem ter sido efetivamente utilizadas no monumento.
Com
o julgamento o leitor!
Château d'Eau na década de 1930 - fototeca Museu Municipal |
Coleção particular Armando Fontanari |
Coleção particular Armando Fontanari |
Atletas do Grêmio Náutico Tamandaré defronte ao Château d'Eau - Coleção particular Armando Fontanari |
Antônio Machado da Silva - Coleção particular Família Waldicyr Machado |
Agradecimentos a Ione Sanmartin Carlos que obteve as fotos da Coleção particular de Armando Fontanari.