O jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, publicou em sua edição de 10 de outubro de 1963, as seguintes linhas sobre Cachoeira do Sul – Princesa do Jacuí:
CACHOEIRA – Princesa do Jacuí – é seu merecido título. Berço de João Neves da Fontoura, político e diplomata, Ministro do Exterior, maior orador de sua geração.
João Neves da Fontoura |
Fumo apreciado. Bairro Rio Branco e suas casas, o Alto, e Château, o Jornal O Comercinho, Rádio Cachoeira servida pela inteligência jovem, numerosos clubes, seminário católico, Igreja Evangélica Luterana (Sínodo Rio-Grandense), os metodistas, etc. Silo de trigo, cooperativas, etc. O ensino: Cândida e Augusto Brandão.
Praça Balthazar de Bem |
Os cachoeirenses militares: Generais Bento Martins (Barão de Ijuí), José Gomes e Felipe Portinho, Diogo Alves Ferraz, bravos combatentes, como o foram também Manoel Fernandes Dorneles, Manduca Carvalho, Tristão José Pinto, etc. Terra de poetas inspirados: Marcelo Gama, Pedro Velho, Milton da Cruz, Alarico Ribeiro, Nilo Barbosa, Lisbôa Estrázulas, Patrício Albuquerque, Sérgio e Paulo de Gouvêa, etc. Políticos inteligentes: Balthazar de Bem, João Pereira da Silva, Borges Fortes (deputado em 14 legislaturas), Liberato Salzano, Gonçalo de Carvalho (propaganda republicana), etc. As figuras de Mario Godoy Ilha, Ernesto de Barros, Félix Garcia e Orlando Carlos. Leonardo Macedônia, diretor da Faculdade de Direito de Porto Alegre; Egídio Itaqui, bacharel por São Paulo; Pantaleão Pereira, desembargador da Relação; Baltasar Barbosa, desembargador do S. Tribunal, etc. Virgílio de Abreu, Gregório da Fonseca, da Academia Brasileira. Bela cidade de Cachoeira que um de seus filhos – Aurélio Porto – é dos maiores historiadores do Rio Grande.