Espaços urbanos

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Temporal no Centro Histórico - foto Francisco Nöller

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Gregório da Fonseca - outro nativo de novembro e membro da Academia Brasileira de Letras

                Cachoeira do Sul tem dois filhos membros da Academia Brasileira de Letras. E, coincidentemente, estes dois cachoeirenses nasceram no mês de novembro: João Neves da Fontoura, no dia 16, e Gregório da Fonseca, no dia 17.
     Nascido em 1875, Gregório Porto da Fonseca era filho de Marcos Gonçalves da Fonseca Ruivo e de Luiza Mariana Porto da Fonseca. Era casado com Argentina Valdetaro, com quem teve cinco filhos: Marcos, Maria Elisa, Ruth, Eduardo e Alfredo.
     Sua formação como engenheiro pela Escola Militar de Porto Alegre não foi impeditivo para que se dedicasse, nas horas vagas, à literatura. A arte de escrever o fascinava desde a adolescência. Com 15 anos, na cidade natal, foi demitido pelo proprietário da loja onde trabalhava como caixeiro de tanto recitar versos em voz alta! E Olavo Bilac já era de longe o seu mais apreciado poeta. Mais tarde, quando a carreira militar o levou para o Rio de Janeiro, tornou-se amigo de Bilac, sendo seu incentivador na campanha cívica que empreendeu pelo país.
     Gregório da Fonseca publicou seu primeiro livro em 1907 – poemas. Depois publicou ensaios e obras biográficas. Dizem que muitos dos discursos proferidos pelo presidente Getúlio Vargas, de quem se tornou Secretário, saíram da lavra de Gregório.
     Indicado pelo presidente para a Embaixada do Brasil no Vaticano, Gregório da Fonseca não chegou a assumir o posto, pois faleceu em 23 de abril de 1934, no Rio de Janeiro.
    

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